sexta-feira, 27 de novembro de 2009

FESTAS POPULARES PRINCIPAIS FESTAS

CARNAVAL
O Carnaval de Salvador é a maior festa de participação popular do planeta. Criado e mantido pelo povo, trata-se de uma manifestação espontânea e livre, onde o carnal, o lúdico e o físico se misturam com a emoção e a ginga dos baianos que conseguem renovar a folia a cada ano.
O som eletrizante do trio é a deixa para que nos três circuitos (Osmar (Avenida), Dodô (Barra-Ondina) e Batatinha (Centro Histórico)) haja uma verdadeira explosão de alegria. Os blocos afro, com seus tambores e o som orientalizado dos afoxés são um contraponto para essa festa plural - porque rica de ritmos, estilos e manifestações artísticas - e singular porque única.
O Carnaval de Salvador atrai multidões. São mais de dois milhões de foliões - baianos e turistas.
A Cidade do Carnaval ocupa uma área de 25 quilômetros, abrigando camarotes, arquibancadas, postos de saúde, postos policiais, além de toda uma infra-estrutura especial montada pelos diversos órgãos municipais, estaduais e federais. Nos seis dias, como nos remete a própria marca da festa, “O coração do mundo bate aqui”, Salvador recebe gente de todo o estado da Bahia, de todo o país e dos quatro cantos do mundo que se unem numa mesma emoção.

Festa da Boa Viagem e do Bom Jesus dos Navegantes

Tradição que remonta a meados do século XVIII, a festa é uma das mais bonitas manifestações populares de Salvador e acontece na virada do ano, quando o povo dá continuidade às comemorações do Ano Novo na praia da Boa Viagem.


A diversão é garantida a partir da meia-noite por músicas e danças nas barracas que servem comidas e bebidas típicas, indo até a chegada da Procissão do Bom Jesus dos Navegantes na praia de mesmo nome. A procissão marítima que segue a Galeota Gratidão do Povo com a imagem do Bom Jesus dos Navegantes, sai na manhã do dia 1º de janeiro do cais do Comando do 2º Distrito Naval, em frente à Igreja Nossa Senhora da Conceição da Praia. Vai até as proximidades do Farol da Barra, terminando na praia da Boa Viagem (em frente à Igreja de Nossa Senhora), sendo acompanhado por centenas de embarcações.

Festa de Nossa Senhora da Conceição da Praia

Manifestação de origem católica realizada desde 1549, quando o primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, iniciou a sua devoção na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia cuja fachada em pedra de lioz veio de Portugal.

Os festejos começam ainda no final de novembro, com a novena que acontece todas as noites na matriz, Cidade Baixa. A celebração envolve uma missa campal e procissão e, paralelamente, ocorre a tradicional festa de largo, nas imediações do Mercado Modelo, com barracas de comidas típicas e bebidas, unindo a profana alegria do baiano à sagrada devoção religiosa.


Festa de Santa Bárbara

A santa é madrinha do Corpo de Bombeiros e padroeira dos mercados. No candomblé é Yansã, santa guerreira, senhora dos raios, dos ventos e trovões. As homenagens duram três dias e iniciam-se com uma missa na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, onde está a imagem da santa, sendo seguida de uma procissão que percorre as ruas do Centro Histórico, passando em frente ao quartel do Corpo de Bombeiros. Durante a procissão, as imagens de N. Sra. da Guia, São Lázaro e São Nicodemus acompanham a imagem de Santa Bárbara. Com o encerramento da festa religiosa, ocorre a distribuição do tradicional caruru, preparado por voluntários e servido gratuitamente, acompanhado de muita bebida e animação.

Festa de Yemanjá

No dia 02 de fevereiro, a cidade assiste a maior manifestação pública do candomblé: a festa de Yemanjá, que acontece na praia do Rio Vermelho.

Desde a madrugada, filhas e mães-de-santo, babalorixás, pescadores, turistas e curiosos cantam e homenageiam Yemanjá, na maior manifestação religiosa pública do candomblé. As oferendas, presentes e pedidos à Rainha do Mar são depositados na Casa de Yemanjá e guardados em balaios que, no final da tarde, acompanham o presente principal (oferecido pela comunidade dos pescadores) e são jogados ao mar por um cortejo de centenas de embarcações. À noite a festa continua no bairro onde barracas de comidas e bebidas típicas animam o público presente.


Lavagem do Bonfim

Acontece sempre na segunda quinta-feira depois do Dia de Reis. Teodósio Rodrigues de Faria, oficial da Armada Portuguesa, trouxe de Lisboa uma imagem do Cristo que, em 1745, foi conduzida com grande acompanhamento para a igreja da Penha, em Itapagipe.


Em julho de 1754, a imagem foi transferida em procissão para a sua própria igreja, na Colina Sagrada, onde a atribuição de poderes milagrosos tornou o Senhor do Bonfim objeto de devoção popular e centro de peregrinação mística e sincrética. Foram, então, introduzidos motivos profanos e supersticiosos no culto. A festa acontece com a saída, pela manhã, do tradicional cortejo de baianas da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, o qual segue à pé até o alto do Bonfim, para lavar com vassouras e água perfumada as escadarias e o adro da Igreja do Nosso Senhor do Bonfim. O cortejo reúne anualmente milhares de fiéis em busca da proteção das águas perfumadas para limpeza do corpo e da alma.

MANIFESTAÇÕES POPULARES

Passadas através de gerações, as manifestações populares são um forte traço cultural da cidade de Salvador. O folclore da cidade reúne elementos artísticos feitos do povo para o povo, sempre ressaltando o caráter de tradicionalidade destas representações.

AFOXÉ

De origem Africana, apresenta elementos ligados à religiosidade do Candomblé, levando AXÉ (energia positiva) aos festejos dos quais participam. Os Afoxés, ao se prepararem para desfilar sobretudo no Carnaval, são protegidos espiritualmente seguindo os rituais Afros, com oferendas aos Orixás.

Em Salvador é impossível não constatar a beleza dos Filhos de Gandhy que, vestidos de branco, estendem-se pelas ruas e avenidas durante o Carnanum grande cortejo que, visto do alto, mais parece um grande tapete branco. Das contas de Orixás em azul e branco são feitos os colares que implementam a indumentária e protegem os Gandhys. O turbante de cor branca na cabeça é uma homenagem ao Orixá Oxalá, que propaga a paz presente nas mentes dos seguidores do Afoxé.

Os cantos e a dança executados durante o desfile estão também ligados ao Candomblé. O canto é em língua Nagô; os instrumentos musicais mais utilizados são os atabaques e os agogôs.



CAPOEIRA

A Capoeira é uma territorialização da presença negra ao Brasil, às regiões diversas, embora haja uma certa polêmica entre estudiosos, admiradores e jogadores de Capoeira quanto à sua real origem. Alguns seguem a vertente que crê numa Capoeira de raízes estritamente africanas – segundo o professor Fu Kiau, a palavra Capoeira possivelmente provenha de uma variação da raiz lingüística Kikongo, na África, para o vocábulo Kipula ou Kipura, que quer dizer, entre outras coisas, 'lutar'. Outros crêem numa Capoeira estritamente brasileira – leia-se o seu nome de possível origem indígena, por linhagem lingüística Tupi: 'Caápuera' quer dizer 'mato que foi cortado', 'mato ralo'. Há, ainda, aqueles que são partidários de uma Capoeira de uma certa essência dupla, cuja constituição afinca-se na África e no Brasil, ou seja, poderá a arte de capoeirar ter inspiração africana na Dança das Zebras, mas o seu real desenvolvimento dá-se em território brasileiro.
Salvador, onde tais expressões muito se desenvolveram (Mestre Bimba, por exemplo, muito absorveu das outras expressões de marcialidade na estiva da capital da Bahia para conceber a Capoeira Regional – a Capoeira levantada - precedida pela Capoeira Angola, arte de contato com o chão, em que Mestre Pastinha foi o grande expoente), há um terceiro estilo de Capoeira, por muitos conhecido como Capoeira de Rua.

No dia 03 de outubro, comemora-se o Dia Nacional da Capoeira.


SAMBA DE RODA

O samba de roda surgiu a partir da união de muitos elementos de dança dos diferentes povos africanos numa espécie de intercâmbio cultural.


Em Salvador, a dança ganhou identidade por ter sido a capital um dos grandes pontos de concentração dos negros.

A coreografia é acompanhada de música em compasso e ritmo tradicionais, utilizada como divertimento dos africanos no período da escravidão. Até então, apenas instrumentos de percussão na sua grande maioria eram empregados. Posteriormente passou-se a utilizar instrumentos de corda como o violão e o cavaquinho. Nos dias atuais, existem muitos tipos de samba, de cujas variações surgiu o famoso pagode baiano, que utiliza em seus arranjos instrumentos eletrônicos como os teclados.

O samba original possui características tradicionais que o subsubdivide em samba de roda (com melodia e palmas que respondem ao ritmo de atabaques), o samba de umbigada (com convite corporal para substituir o dançarino solista) e o samba duro (acompanhado de atabaques e pandeiros, no qual as mulheres fazem o coro e apenas os homens dançam).

MACULELÊ

De impressionante efeito plástico, o Maculelê pode ser coreografado com bastões ou até com facões que refletem faíscas.


Os participantes apresentam-se com vistosas fantasias compostas por uma espécie de sarongue feito com 'palha', além das pinturas pelo corpo, inspiradas nas tribos africanas. Há quem diga que esta manifestação era um divertimento que os escravos praticavam nas senzalas, mas na verdade são contraditórias e pouco esclarecidas suas origens. Tem-se como um ato popular de origem africana que teria florescido no século XVIII nos canaviais.

Essa manifestação de forte expressão dramática é praticada apenas por homens que dançam em grupo, batendo bastões de madeira no ritmo dos atabaques e ao som de cânticos em linguagem popular ou em dialetos africanos. Em Salvador, o Maculelê acompanha as rodas de capoeira e shows folclóricos, irradiando a vibração dos atabaques e bastões.

FOLIAS DE REIS

A Folia de Reis é uma festa religiosa de origem portuguesa, que chegou em Salvador no século XVIII. Nas terras lusitanas, tinha como principal finalidade entreter a população local.


Aqui, por outro lado, foi acrescido de um valor religioso. O reisado, herdado dos colonizadores e aqui desenvolvido com características próprias, é uma manifestação de rara beleza.

A festa anuncia a chegada do Deus menino e inicia-se logo após do dia 24 de dezembro, estendendo-se até o dia 6 de janeiro. Em Salvador, a festa é tradicionalmente realizada no bairro da Lapinha, com o desfile de um cortejo organizado pela comunidade local.

À frente do cortejo desfilam os personagens que representam os Três Reis Magos, vestidos de maneira imponente e levando como presentes para o Deus Menino o ouro - que simboliza a riqueza, o incenso - da purificação e a mirra - que concede a imortalidade. O desfile também é composto por alegorias lembrando os pastores que também foram ao encontro de Jesus.

Artesanato

Salvador da Bahia é uma dádiva que os deuses, generosamente, dividem com os soteropolitanos e com todos que a visitam. Além de levar a cidade de presente na lembrança, o visitante pode guardar um pedaço de Salvador na forma de souvenirs que compõem o legado artesanal baiano, fortemente influenciado pelos três povos responsáveis pela construção dos principais traços da sua cultura e da sua raça.
Como temas, os inspirados artesãos optam em geral pela religiosidade, expressando em imagens os santos católicos e do candomblé. Os patuás, que revelam o sincretismo do seu povo, são explorados através das figas, olho-de-boi, alho, trevo de quatro folhas, a famosa fitinha do Bonfim, dentre outros. A natureza também é lapidada nestas peças e refletem a flora e fauna locais. A musicalidade é apresentada através de atabaques, paus de chuva e tambores d’água, além do famoso berimbau e tantos outros inusitados instrumentos.
O artesanato de Salvador pode ser encontrado, em todas as suas variações, no Mercado Modelo, que é o maior centro de artesanato da América Latina. As peças podem também ser adquiridas no Instituto de Artesanato Mauá e no Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural – IPAC, organizações destinadas ao fomento das atividades artesanais. Visitando o Pelourinho, é possível encontrar uma infinidade de lojas especializadas que também dispõem de excelentes opções de souvenirs para o visitante.

História da Cidade

Em 29 de Março de 1549, a armada portuguesa aportava na Vila Velha (hoje Porto da Barra), comandada pelo português Diogo Alvares, o Caramuru. Era fundada oficialmente a cidade de Cidade do São Salvador da Baía de Todos os Santos, que desempenhou um papel estratégico na defesa e expansão do domínio lusitano entre os séculos XVI e XVIII, sendo a capital do Brasil de 1549 a 1763.
Em 1550, os primeiros escravos africanos vieram da Nigéria, Angola, Senegal, Congo, Benin, Etiópia e Moçambique. Com o trabalho deles, a cidade prosperou, principalmente devido a atividade portuária, cultura da cana de açúcar e comercialização o algodão o fumo e gado do Recôncavo.
A cidade foi escolhida como refúgio pela família real portuguesa ao fugir das investidas de Napoleão na Europa, em 1808. Nessa ocasião, o príncipe regente D. João abriu os portos às nações amigas e fundou a escola médico-cirúrgica, primeira faculdade de medicina do País.
Em 1823, mesmo um ano depois da proclamação da Independência do Brasil, a Bahia continuou ocupada pelas tropas portuguesas do Brigadeiro Madeira de Mello. No dia 2 de julho do mesmo ano, Salvador foi palco de um dos mais importantes acontecimentos históricos para o estado e que consolidou a total independência do Brasil. A data passou a ser referência cívica dos baianos, comemorada anualmente com intensa participação popular.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Pontos Turisticos

Museu de Arte da Bahia
Possui um acervo de inestimável valor artístico e histórico que foi sendo constituído, ao longo dessas oito décadas, através da reunião de algumas coleções organizadas na Bahia, a partir do século XIX, como a de pintura, proveniente da coleção do Dr. Jonathas Abbott, entre eles José Joaquim da Rocha, José Teófilo de Jesus, Prisciliano Silva, Manuel Lopes Rodrigues, etc.; e a de artes decorativas que pertenceu ao Dr. Góes Calmon, ambas adquiridas pelo estado.
A partir de 1982, o Museu de Arte da Bahia foi transferido da sua antiga sede, no bairro de Nazaré, para o Palácio da Vitória, apresentando instalações adequadas à exposição e valorização do seu acervo, e possibilitando ainda, a realização de múltiplas atividades culturais como exposições temporárias, cursos, ciclos de conferências, apresentações de recitais de música e exibição de filmes.

Museu Casa do Benin
Abriga uma amostra permanente de artesanato do Benin (país da África) envolvendo metais, cerâmica e cestaria.

Fundação Casa de Jorge Amado

Ocupa o casarão que fica de frente para o Largo do Pelourinho, em Salvador, Bahia. É uma instituição cultural com várias atividades e um núcleo de pesquisas, com documentação sobre o próprio Jorge Amado e a literatura baiana, aberta à visitação e dando destaque a cursos, seminários, oficinas, ciclos de conferências, palestras, lançamentos de livros e discos, exposições, com enfoque nos temas literários, artísticos e das ciências humanas.Foi idealizada e instituída com o objetivo de preservar e estudar o trabalho do grande romancista Jorge Amado e, por extensão, a arte e cultura baiana, em todas as suas manifestações.

Museu Abelardo Rodrigues

A história do museu tem início ainda em 2 de setembro de 1973, quando o Governo da Bahia enviou uma carta à viúva de Abelardo Rodrigues, manifestando interesse na aquisição das obras colecionadas pelo advogado e que Pernambuco recusara-se a adquirir. Ainda neste mês, a proposta foi registrada em Cartório de Títulos e Documentos, em Salvador, após uma carta do procurador em que a venda era proposta. Em 22 de setembro, a compra foi concretizada, sendo registrada em Cartório no Recife. Neste mesmo dia, o Governo de Pernambuco expediu o Decreto 2.929, desapropriando a coleção. O caso foi para a justiça, tendo o Supremo Tribunal Federal finalmente decidido, em 27 de agosto de 1975, que a posse do acervo pertencia de fato à Bahia. Este processo, envolvendo dois entes da Federação, recebeu à época o epíteto de "Guerra Santa", dado o conteúdo em disputa.
A 6 de setembro deste mesmo ano, as obras chegam enfim à Bahia, sendo instaladas provisoriamente no Museu de Arte Sacra da Bahia, tendo sua primeira exposição pública ocorrida no ano seguinte, 1976. Em 13 de março de 1980, é finalmente prolatado o decreto de criação do museu, cuja inauguração ocorreu no ano seguinte.


Museu Afro Brasileiro

Trata-se de uma instituição que se propõe defender, estudar e divulgar tudo o que se relacione com temas afro-brasileiros. Para esse fim, dispõe de uma colecção de peças de origem ou inspiração africana, ligadas quer ao trabalho e à tecnologia, quer à arte e às religiões. Neste campo, há também lugar a objectos de origem brasileira, relacionados com a religião afro-brasileira da Bahia, incluindo um conjunto de talhas em cedro de autoria de Carybé, 27 painéis representando os orixás do candomblé da Bahia.

Elevador Lacerda

Foi construído pelo engenheiro Augusto Frederico de Lacerda, sócio do irmão, o comerciante Antônio Francisco de Lacerda, idealizador da Companhia de Transportes Urbanos, utilizando peças de aço importadas da Inglaterra. As obras foram iniciadas em 1869 e, com os dois elevadores hidráulicos funcionando, em dezembro de 1873 ocorreu a inauguração, com o nome de Elevador Hidráulico da Conceição da Praia. Popularmente conhecido como Elevador do Parafuso, posteriormente seria renomeado como Elevador Lacerda (1896), em homenagem ao seu construtor.
Após a sua inauguração, passou a ser o principal meio de transporte entre as duas partes da cidade. Inicialmente operando com duas cabines, atualmente funciona com quatro modernas cabines eletrificadas que comportavam vinte passageiros cada.
Principal marco visual de Salvador, com quatro ascensores elétricos, o Elevador Lacerda é o principal meio de acesso às Cidades Alta e Baixa. Na sua parte alta, proporciona uma vista panorâmica belíssima da cidade.

Bahia Marina

A Bahia Marina é um complexo náutico turístico, concebido de acordo com os padrões internacionais. Oferece excelente e moderna infra-esftrutura para esportes náuticos.

Mercado Modelo

Inaugurado em 1912, o Mercado Modelo surgiu pela necessidade de um centro de abastecimento na Cidade Baixa de Salvador. Entre a Alfândega e o largo da Conceição, constituía-se em um centro comercial onde era possível adquirir itens tão variados como hortifrutigranjeiros, cereais, animais, charutos, cachaças e artigos para o Candomblé.
Mercado Modelo era servido pela rampa que leva o seu nome, antigo porto dos saveiros que atravessavam a baía de Todos os Santos.
Em 1969 foi vítima do mais violento incêndio de sua história, a tal ponto que se tornou necessária a demolição do antigo imóvel. A partir de 2 de Fevereiro de 1971, passou a ocupar o edifício da 3º Alfândega de Salvador, uma construção de 1861 em estilo neoclássico, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). No local, onde funcionava o primitivo Mercado, foi erguida uma escultura de Mário Cravo Junior.
Um novo incêndio que lhe destruiu as instalações levou a uma extensa reforma do edifício, em 1984, permitindo a sua reinauguração.
Este prédio corresponde a terceira casa de Alfândega de Salvador. É o maior centro de artesanato da América Latina.

Praça Castro Alves

No lugar onde está situada existia o importante Teatro São João, destruído em um incêndio no ano de 1913.
No seu lugar foi construída a praça, que homenageia o poeta baiano Castro Alves, com uma estátua de autoria do escultor italiano Pasquale de Chirico, que representa o vate em postura de declamação e feita em bronze e granito.
A Praça é o ponto central do Carnaval de Salvador. Ali, a partir da década de 1970, passou a acontecer, nas noites de terça-feira da folia (último dia de carnaval) o que veio a se tornar mais uma tradição do festejo: o "Encontro de Trios", onde vários trios elétricos e seus blocos se juntam para o encerramento da festa.

Museu do Convento do Desterro

Objetos de arte-sacra, mobiliário, quadros e a própria capela.


Museu de Arte Sacra

Em 1665 é fundado na Bahia um convento de Carmelitas Descalças, cujas obras são conduzidas pelo Frei José do Espírito Santo, em local onde havia uma pequena igreja dedicada a Santa Teresa O convento foi inaugurado em 1686 e a igreja concluída em 1697. O convento desenvolve-se em torno de um claustro quadrado, em que a igreja ocupa um dos lados, sacando em relação ao restante do conjunto. Situa-se no Convento de Santa Tereza, um dos mais notáveis conjuntos arquitetônicos do período seiscentista. Obra dos Carmelitas Descalços.

Solar do Unhão e Museu de Arte moderna da Bahia

O terreno onde se encontrava a fonte foi legado por Gabriel Soares de Souza aos padres beneditinos em 1584.
Em 1690 residiu no local o Desembargador Pedro Unhão Castelo Branco, que vendeu a propriedade, em 1700, a José Pires de Carvalho e Albuquerque (o velho), que ali estabeleceu morgado, conduzindo a propriedade à sua fase áurea: datam do século XVIII os painéis de azulejo português e o chafariz. A primeira referência à capela data de 1740, por ocasião do batizado de uma de suas netas.
Com o declínio da economia açucareira, o Solar foi arrendado, período em que passou por um processo de relativo declínio. No início do século XIX, a propriedade pertencia a Antônio Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque, Visconde da Torre de Garcia D'Avila, sendo utilizada como residência urbana da família. Nas instalações do engenho de açúcar funcionou uma fábrica de rapé, entre os anos de 1816 a 1926, e trapiche, em 1928. O solar serviu ainda de depósitos de mercadorias destinadas ao porto de Salvador e, mais tarde, serviu como quartel para os fuzileiros navais que serviram na Segunda Guerra Mundial.
O conjunto foi tombado pelo então Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional na década de 1940. Posteriormente, foi adquirido pelo Governo do Estado para sediar o Museu de Arte Moderna da Bahia. Após um trabalho de restauração com projeto da arquiteta Lina Bo Bardi, o MAM foi inaugurado em 1969, oferecendo oito salas de exposição, teatro-auditório, sala de vídeo, biblioteca especializada e banco de dados.

Teatro Castro Alves

Seu projeto original foi feito pelos arquitetos Rocha Miranda e Souza Reis, em 1948; porém o edifício construido foi aquele desenvolvido por José Bina Fonyat Filho e o engenheiro Humberto Lemos Lopes, sendo ganhador da IV Bienal de São Paulo com suas linhas e conceitos modernistas e chocando a sociedade Baiana de então, avessa a novidades,com sua grandiosidade que incomodava os políticos em disputa pelo poder local. Situado na principal praça da capital - o Campo Grande - onde um belo monumento erguido pelo governador Rodrigues Lima evoca as lutas gloriosas da Independência da Bahia, o teatro foi praticamente reconstruído pelo governo Lomanto Júnior - recebendo entretanto, por parte da elite local já avessa ao ativismo cultural, grande ojeriza, que somente o tempo foi capaz de vencer.
Foi inaugurado, com a presença, além do próprio governador, do presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, a 4 de março de 1967.
Praça Dois de Julho, s/nº - Campo Grande - Cep: 40080-121

Teatro Vila Velha

O Teatro Vila Velha foi criado em 1964 pela Sociedade Teatro dos Novos, formada por Echio Reis, Sônia Robatto, Carlos Petrovich, Othon Bastos, Thereza Sá e Carmem Bittencourt, alunos dissidentes da Escola de Teatro da UFBA, liderados pelo professor João Augusto.
Juntos, eles fundaram um dos mais importantes teatros da Bahia, inaugurado com um show de estréia de nomes que logo viriam tornar-se famosos: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, Gal Costa e Maria Bethânia - intitulado "Nós, Por Exemplo", que foi um grande sucesso.
Av. Sete de Setembro, s/nº - Passeio Público - Campo Grande - Cep: 40080-570

Museu Costa Pinto ou Museu Carlos Costa Pinto

A casa onde está instalado o museu, projeto dos arquitetos Euvaldo Reis e Diógenes Rebouças, em estilo Colonial Americano, data de 1958. Destinada inicialmente à residência da família, nunca foi habitada. Sofreu adaptações para comportar a sua nova função e abrigar um acervo de 3.175 peças.
Foi inaugurado em 5 de novembro de 1969, graças ao apoio do então governador do Estado da Bahia, Dr. Luís Viana Filho. Posteriormente, o governador Antônio Carlos Magalhães completou-o com as instalações da biblioteca e do auditório.
O acervo foi doado pela viúva Margarida de Carvalho Costa Pinto para a concretização do sonho de seu marido, Carlos Aguiar da Costa Pinto, rico comerciante que cultivava o hábito de colecionar peças de arte e o maior responsável pelo acervo que reconstitue o cotidiano das antigas familias da aristocracia açucareira na Bahia entre os séculos XVII e XIX.
O museu retrata a opulência da aristocracia baiana, representada, principalmente, na coleção de jóias feitas de ouro e pedras preciosas. A prataria compõe a seção mais numerosa do acervo, com 923 peças, grande parte originária do Porto, do final do século XIX. Peças como as insígnias da Ordem Imperial do Cruzeiro, da Ordem Militar de Cristo e a da Imperial Ordem da Rosa se destacam, além das luminárias de cristal Baccarar, França, e do mobiliário que remonta do século XVII ao XIX.

Museu Náutico

Está no Forte de Santo Antônio da Barra. Possui em seu acervo mapas, maquetes, instrumentos e equipamentos de navios antigos.

Parque Metropolitano de Pituaçu

Está localizado no bairro de Pituaçu, em Salvador, próximo à orla e à UCSal. Foi criado por decreto estadual em 1973 é a maior reserva ecológica da cidade de Salvador, Bahia.
Um dos principais pontos da cidade, com remanescentes de Mata Atlântica, é fonte lazer e turismo para a cidade com sua fauna e flora diversificadas, além da beleza da Lagoa de Pituaçu.
Em 2006, foram plantados no entorno da lagoa, exemplares de pau-brasil, aroeira, pau-pombo, jenipapeiro, cajá, mangaba, cedro e ipês roxo e amarelo, visando a repor a área da mata perdida.
Está situado na orla marítima, com 425 hectares de área e um cinturão de Mata Atlântica, compondo o parque a lagoa de mesmo nome.No Parque diversas atividades culturais são realizadas, se destaca a exposições de livros.
É considerado um dos raros parques ecológicos brasileiros situados em área urbana. Possui um cinturão de Mata Atlântica com diversidade de fauna e flora.

Parque Metropolitano do Abaeté

Situado no bairro de Itapuã, tem como principal atração a sua lagoa.


terça-feira, 8 de setembro de 2009

Fortificações

Forte Nossa Senhora de Mont Serrat

A primeira construção militar existente no local data do período compreendido entre 1538-1587, quando o Forte era conhecido como Forte de São Felipe - denominação que perdurou até o início do Séc. XIX.
Do seu terrapleno domina-se todo o porto da baía de Todos os Santos. Possui forma de polígono irregular, com torreões circulares nos ângulos recobertos por cúpulas. Originalmente possuía ponte levadiça entre a rampa e o terrapleno, e o corpo da guarda tinham no térreo dois quartéis flanqueando a entrada. Seu desenho segue a escola italiana de fortificação. No Séc. XVI esta fortificação, juntamente com as fortalezas de Santo Antônio do norte e do sul, tinham a responsabilidade de impedir, mediante fogo cruzado, o desembarque de inimigos no porto e praias vizinhas à cidade. Esse forte do Exército é considerado, pela sua forma harmoniosa, a mais bela construção militar do período colonial brasileiro.

Santo Alberto ou Forte da Lagartixa

Concluído em 1610, o Forte de Santo Alberto integrou um sistema de defesa com o Forte de Santo Antônio Além do Carmo, com o objetivo de proteger os ataques por terra no lado norte da cidade.

Forte São Marcelo

Forte de planta aproximadamente circular. Sua construção afastada da costa, em 1650, se deve ao receio de uma nova invasão holandesa.
Sua função era impedir a entrada ao porto, cruzando fogo com os fortes de S. Francisco, S. Felipe e S. Paulo da Gamboa. Construção iniciada pelo Engenheiro francês Felipe Guiton e continuada pelo seu conterrâneo o Engenheiro Pedro Garcin. Sua planta aproximadamente circular é constituída por um torreão central envolvido por um anel de igual altura formado pelo terrapleno perimetral e quartéis. Sua construção é em cantaria de arenito até a linha de água e o restante em alvenaria de pedra irregular. Possui teto em abóbada de berço. No seu interior podem ser encontrados bancos embrenhados de conchas.
Sob proteção do IPHAN, reconstruído em alvenaria de pedra, depois da invasão holandesa de 1624, ganhou sua forma circular e a missão de proteger o centro da cidade colonial dos ataques
marítimos estrangeiros.

Forte de São Pedro

Segundo alguns autores, a primeira fortificação do local data de 1624 e teria sido feita pelos holandeses. No ano de 1648, o Governador da Província manda substituir a primitiva trincheira por um forte.
Localizado em ponto estratégico, por ser passagem obrigatória de acesso à parte sul da cidade o Forte de São Pedro juntamente com o Forte de São Paulo da Gamboa exerceram papel importante na defesa da cidade, protegendo-a na parte sul. Construção em alvenaria de pedra e cal a fortaleza tem a forma de um polígono quadrangular, com baluartes nos quatro ângulos desenvolvidos. A extremidades desses baluartes apresentam guaritas em forma de torreões. Com as reformas e ampliações do Séc. XX, o fosso foi aterrado em grande parte, e ocupado por prédios mais recentes. A portada de acesso é em arco abatido, superposto por uma espécie de tribuna. Em 1837 foi o Forte de São Pedro, quartel-general da Sabinada.

Forte de Santo Antonio da Barra.

A primeira fortificação existente no local foi construída entre 1583 e 1587. Reconstruída logo em seguida, entre 1591 e 1602 em forma octogonal, a fortificação não resistiu ao desembarque dos holandeses no Porto. Entre 1696 e 1702, o Engenheiro João Coutinho dá ao forte a forma atual.
O Forte hoje possui forma de decágono, com seus ângulos salientes e quatro ventrantes, à barbete, tendo no centro do terrapleno farol luminoso de seção cilíndrica. Seu desenho, como de outras fortificações da Marinha é do tipo italiana. Sua verdadeira função era a de dificultar a entrada na barra e impedir mediante fogo cruzado com o forte de Mont Serrat o desembarque no porto. O acesso ao terrapleno se faz por um túnel em rampa, que termina em escadaria. Flanqueando a entrada existem dois salões recobertos por abóbodas que serviam de quartéis da guarnição e cadeia. A casa de comando, alteração do séc. XIX apresenta janelas com lenço de pedra sob as guarnições.

Forte de São Diogo

Mais do que uma atração histórica que guarda um visual exclusivo da Baía de Todos os Santos, esse forte é um importante centro de lazer para moradores e visitantes da cidade.

Forte de Santa Maria

Não se sabe exatamente a data de construção deste forte. Pode-se afirmar que, durante a segunda invasão holandesa em 1638, já existiam os três fortes da Barra, sob o regime de comando unificado.
Forte em forma de heptágono irregular, possuindo quatro ângulos salientes e três reentrantes, a barbete e a casa de comando com dois pavimentos. Seu desenho é do tipo italiano e sua construção em alvenaria de pedra e cal. A fachada sul da casa do comando é revestida de telhas, tratamento impermeabilizante encontrado em sobrados baianos de todo o período colonial. No subsolo do terrapleno, existia a casa de pólvora, recoberta por abóbada de berço, que atualmente se encontra fechada.
Essa fortaleza da Marinha do Brasil foi erguida após a invasão holandesa de 1624, quando os governantes portugueses fizeram duas fortificações na pequena enseada do Porto da Barra.









Igrejas

Igreja do Bonfim

A construção deste santuário de peregrinação teve início em 1740 por Teodório Rodrigues de Faria, capitão da Marinha Portuguesa. Situada na única colina da península de Itapagipe, a Igreja do Bonfim, está praticamente concluída em 1754, sendo do ano seguinte a fundação da Irmandade. Sua fachada, praticamente revestida de azulejos brancos portugueses de 1873, possui duas torres em bulbo do final do século passado, quando se dão modificações no frontispício. Seu interior possui decoração neoclássica, onde se destaca a pintura do teto da nave de autoria de Franco Velasco, de 1818/1802. É sede de uma das mais tradicionais devoções da Bahia.

Igreja Nossa Senhora Mont Serrat

Erguido sobre uma rocha que se projeta para o mar, entre os séculos XVI e XVII, esse conjunto religioso integra-se harmoniosamente com a paisagem marinha.

Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem

Em 1712, decide-se construir casa de pedra e cal e igreja, ladeada por avarandadas, para os doentes. O hospício se desenvolve em torno de um pequeno pátio, cujas dimensões foram reduzidas com a ampliação da capela-mor. A igreja, concluída em meados do Séc. XVIII, era primitivamente de nave única e corredores laterais, com tribunas superpostas e coro. Entre 1908 e 1912, é modificada com a demolição no térreo das paredes que separam a nave dos corredores, substituídas por pilares. Da mesma forma, a varanda é fechada do lado da Epístola, conservando-se no lado do Evangelho. Sua fachada possui composição simples e é realçada por uma torre de terminação piramidal, revestida de azulejos brancos e azuis. No seu interior, destacam-se o altar-mor e altares colaterais - barrocos, além dos azulejos da capela-mor, doados como ex-votos e datados de 1743/1746.

Igreja do Santíssimo Sacramento da Rua do Paço

A Freguesia do Santíssimo Sacramento da Rua do Passo é criada em 1718, sendo a instituição da nova igreja paroquial de 1736. Igreja, em alvenaria de pedra e tijolos, possui subsolo (ossuário), térreo (capela-mor e sacristia) e pavimento superior (tribunas e coro). A planta é típica das igrejas baianas do século XVIII, com corredores laterais superpostos por tribunas e sacristia transversal que, neste caso, dá acesso ao ossuário, em nível inferior. Sua fachada tem composição similar aos edifícios religiosos do período, com corpo central encimado por frontão e acesso do tipo arco do triunfo, flanqueada por torres terminadas em frontões curvos e cobertura piramidal. Seu interior é neoclássico, onde se destaca a pintura do teto, de autoria imprecisa, em perspectiva ilusionista barroca, de origem italiana. A monumentalidade do edifício é realçada pela escadaria que lhe é fronteira, que, na encosta, estabelece uma ligação entre dois logradouros situados em cotas distintas. Construída no início do século XVIII. O escritor baiano, Dias Gomes, ambientou sua famosa obra "O Pagador de Promessas" no local.

Igreja Ordem Terceira do Carmo

A Ordem terceira do Carmo foi instituída na Bahia em 1636, sendo apenas de 1709 o início da construção da igreja, que forma um monumental conjunto arquitetônico com o convento e igreja do mesmo nome. A atual igreja, contudo, é posterior a 1788, quando um incêndio destruiu aquela primitiva, sendo inaugurada em 1803 e concluída em meados daquele século. Possui grande valor monumental, compreendendo Convento, Igreja e Ordem Terceira.


Igreja de Santa Barbara

É primeira Igreja Brasileira edificada no bairro da Liberdade, localizada na Rua Lima e Silva, Salvador, Bahia, Brasil. Perto da Paróquia de São Cosme e Damião Padroeiros do Bairro, fundada pelo cardeal Dom Augusto Álvaro da Silva e Monsenhor Sadoc como primeiro pároco, no dia 14 de abril de 1941.
Embora sua igreja seja no bairro da liberdade, mas sua comemoração chamada de Festa de Santa Bárbara acontece no largo do Pelourinho e tem o reconhecimento de Patrimônio Imaterial da Bahia, depois de completar 300 anos de tradição da maior festa negra-religiosa.


Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos

A igreja teve sua construção iniciada em 1704 como uma obra da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos do Pelourinho. É uma construção imponente, à qual se tem acesso por um pequeno adro gradeado, e possui um corpo central em dois pavimentos, coroado por um frontão de empenas em volutas, e ladeado por campanários cujo arremate é um coruchéu em bulbos superpostos. Ao rés-do-chão existem cinco portas, sendo que a central é mais ampla e emoldurada por um discreto frontispício, e acima delas, cinco janelas de delicado desenho.
O interior tem uma rica decoração em entalhes e azulejos pintados com cenas diversas. Os altares são em estilo neoclássico, e ostentam finas estátuas do século XVIII, de Nossa Senhora do Rosário, Santo Antônio de Cartegerona e São Benedito. Nos fundos da igreja existe um antigo cemitério de escravos. Preservando sua história ligada aos negros, a liturgia dos cultos faz uso de música inspirada nos terreiros de Candomblé. Nas datas comemorativas de Santa Bárbara e Iansã a igreja é o ponto central dos festejos.
Atualmente seu estado de conservação inspira cuidados, tendo sido interditada para grandes aglomerações de público.

Igreja da Lapinha

A Paróquia da Lapinha ou Igreja da Lapinha está localizada no bairro da Lapinha, entre os bairros da Soledade e Liberdade em Salvador, capital do estado da Bahia.
Foi construída em estilo mourisco e fundada em 1771. Localizada ao lado do Pavilhão dois de Julho onde se encontra a imagem do Caboclo, símbolo da independência da Bahia, onde inicia-se o cortejo da festa da Independência da Bahia.
Tornou-se conhecida em todo Território Nacional, quando o ex-pároco José de Souza Pinto, mais conhecido como Padre pinto, também artista plástico e bailarino, fez uma apresentação na festa de santos Reis no dia 6 de Janeiro de 2006, trajando roupas do Orixá Oxum e da cultura indígena.



Igreja de São Francisco

Em 1635, é fundada na Bahia a Ordem Terceira dos Franciscanos, com sede no Convento do mesmo nome. A primitiva igreja, de 1644, é demolida em 1686 para a construção de um novo templo, sob plano grandioso do mestre Gabriel Ribeiro, sendo este inaugurado em 1703. O edifício forma com o convento e a igreja de São Francisco um dos mais monumentais conjuntos arquitetônicos da cidade. Sua planta é uma transição entre o partido das igrejas franciscanas (nave única ligada à sacristia transversal por duas passagens) e aquele das igrejas matrizes setecentistas, com corredores laterais. Sua fachada é feita em calcário lavrado com cunhais de arenito é única no país, lembrando o barroco plateresco da América Espanhola. Recuada em relação à fachada do restante do conjunto, possui adro gradeado e dinâmico frontão. Seu primitivo interior barroco é substituído em 1827/1828 por talha neoclássica. O teto da nave de 1831, em caixotão apainelado, é atribuído a Franco Velasco.
Uma das mais ricas e espetaculares igrejas do Brasil. Possui o interior todo recoberto em ouro.

Catedral Basílica

Foi construída no séc. XVII com materiais como ouro, mármore, madeira de jacarandá e marfim de tartaruga. É uma Igreja que mistura os estilos barroco e rococó. A atual Catedral é a quarta igreja e último remanescente do conjunto arquitetônico do Colégio de Jesus. Sua planta é típica das igrejas luso-brasileiras, sendo construída sob projeto do irmão Francisco Dias, chegado à Bahia em 1577. Para construir o colégio segundo o projeto, a igreja estaria no eixo do conjunto, ladeada por dois corpos que se organizariam a partir de um pátio.

Igreja Nossa Senhora da Conceição da Praia

A atual igreja, situada no sopé da montanha que liga à cidade Alta à Baixa, é a terceira construída no local; e todas, sobre o assentamento da primitiva ermida erigida por Tomé de Souza quando da fundação da cidade, em 1549. Em 1623, o templo é elevado à Matriz da Nova Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Praia e, em 1736, as confrarias do Santíssimo Sacramento da Imaculada Conceição decidem reedificá-lo. O projeto, atribuído a Manoel Cardoso de Saldanha é enviado de Portugal para ser executado em lioz. Apesar de inauguradas em 1765, as obras só são concluídas em 1849.A igreja, elevada à categoria de basílica em 1946, abriga a sepultura de Irmã Dulce.

Igreja de São Bento

Construída no séc. XVII. A igreja guarda duas belas imagens em tamanho natural de N. S. das Angústias e do Senhor Morto. Possui uma das maiores bibliotecas do Brasil, com cerca de 300 mil volumes.

Mosteiro de São Bento

O Mosteiro de São Bento implanta-se em pequena colina que ficava "a cavaleiro" de uma das portas da cidade, nos primeiros tempos de sua fundação. A construção atual, com três pavimentos, foi construída ao longo de quatro séculos, e substitui o primitivo mosteiro seiscentista. O ambicioso projeto do mosteiro é atribuído ao Frei Macário de São João, autor de outros edifícios religiosos na cidade. Iniciado no último quartel do século XVII, o mosteiro desenvolve-se em torno de um pátio, com a igreja, em destaque, ocupando uma de suas faces. Esta apresenta planta inspirada na igreja de Gesú, de Roma, com cúpula no cruzamento do transepto e capelas laterais intercomunicantes. Possui galilé superposta por um coro e acesso por arco do triunfo. Na fachada o corpo central, onde está a galilé, saca em relação ao retângulo da edificação e é realçado pelo frontão barroco que substitui um outro, clássico. As torres atuais, que na composição aparecem recuadas, são do final do século passado. O altar-mor, de 1750, foi substituído em 1871 por um novo em mármore. Destaca-se no monumento a sua valiosa biblioteca e acervo de arte sacra.É decorado com belos painéis emoldurados, guirlandas, laços e medalhões pintados por Presciliano Silva. Seu acervo conta com peças de arte sacra dos séculos XVII, XVIII e XIX.

Igreja dos Aflitos

Construída no séc. XVII.

Igreja Nossa Senhora da Piedade

Construída no séc. XVI. Sua cúpula, pintada de cinza deixa aparecer um belo trabalho de mosaico de azulejos que se repete na torre sineira.

Igreja Nossa Senhora da Vitória

Situada na praça Rodrigues Lima, largo da Vitória, em Salvador foi construída pelos portugueses no século XVI.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Ipham), em outubro de 2007, procedeu o tombamento da igreja, medida tomada devido à ameaça da especulação imobiliária na área. A paróquia está localizada no início do Corredor da Vitória, importante ponto turístico da cidade, onde estão o Museu Carlos Costa Pinto, o Museu de Arte da Bahia e o Museu Geológico.
A igreja, a segunda mais antiga do país, a primeira é a igreja da Graça, abriga um grande acervo de imagens barrocas da escola baiana do século XVIII em seu altar.
Foi construída no século XVI e reconstruída em 1808.

Igreja Santo Antonio da Barra

A fundação da igreja ocorreu por volta dos últimos anos do século XVII, na Vila Velha, primeiro assentamento com fins de colonização na cidade. Situado num outeiro, também protegido por legislação federal, o edifício, em alvenaria de pedra e cal, desenvolve-se em nave única, com coro com uma espécie de corredor mais largo que abriga cômodos, na ala esquerda. A sacristia e sala de reuniões ladeiam a capela-mor.

Igreja Nossa Senhora de Santana
Construída em 1967, igreja moderna que está ligada ao sincretismo religioso.

Igreja Nossa Senhora da Luz
Foi construída entre 1949 e 1955, a mando de Manoel Dias da Silva.