terça-feira, 8 de setembro de 2009

Igrejas

Igreja do Bonfim

A construção deste santuário de peregrinação teve início em 1740 por Teodório Rodrigues de Faria, capitão da Marinha Portuguesa. Situada na única colina da península de Itapagipe, a Igreja do Bonfim, está praticamente concluída em 1754, sendo do ano seguinte a fundação da Irmandade. Sua fachada, praticamente revestida de azulejos brancos portugueses de 1873, possui duas torres em bulbo do final do século passado, quando se dão modificações no frontispício. Seu interior possui decoração neoclássica, onde se destaca a pintura do teto da nave de autoria de Franco Velasco, de 1818/1802. É sede de uma das mais tradicionais devoções da Bahia.

Igreja Nossa Senhora Mont Serrat

Erguido sobre uma rocha que se projeta para o mar, entre os séculos XVI e XVII, esse conjunto religioso integra-se harmoniosamente com a paisagem marinha.

Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem

Em 1712, decide-se construir casa de pedra e cal e igreja, ladeada por avarandadas, para os doentes. O hospício se desenvolve em torno de um pequeno pátio, cujas dimensões foram reduzidas com a ampliação da capela-mor. A igreja, concluída em meados do Séc. XVIII, era primitivamente de nave única e corredores laterais, com tribunas superpostas e coro. Entre 1908 e 1912, é modificada com a demolição no térreo das paredes que separam a nave dos corredores, substituídas por pilares. Da mesma forma, a varanda é fechada do lado da Epístola, conservando-se no lado do Evangelho. Sua fachada possui composição simples e é realçada por uma torre de terminação piramidal, revestida de azulejos brancos e azuis. No seu interior, destacam-se o altar-mor e altares colaterais - barrocos, além dos azulejos da capela-mor, doados como ex-votos e datados de 1743/1746.

Igreja do Santíssimo Sacramento da Rua do Paço

A Freguesia do Santíssimo Sacramento da Rua do Passo é criada em 1718, sendo a instituição da nova igreja paroquial de 1736. Igreja, em alvenaria de pedra e tijolos, possui subsolo (ossuário), térreo (capela-mor e sacristia) e pavimento superior (tribunas e coro). A planta é típica das igrejas baianas do século XVIII, com corredores laterais superpostos por tribunas e sacristia transversal que, neste caso, dá acesso ao ossuário, em nível inferior. Sua fachada tem composição similar aos edifícios religiosos do período, com corpo central encimado por frontão e acesso do tipo arco do triunfo, flanqueada por torres terminadas em frontões curvos e cobertura piramidal. Seu interior é neoclássico, onde se destaca a pintura do teto, de autoria imprecisa, em perspectiva ilusionista barroca, de origem italiana. A monumentalidade do edifício é realçada pela escadaria que lhe é fronteira, que, na encosta, estabelece uma ligação entre dois logradouros situados em cotas distintas. Construída no início do século XVIII. O escritor baiano, Dias Gomes, ambientou sua famosa obra "O Pagador de Promessas" no local.

Igreja Ordem Terceira do Carmo

A Ordem terceira do Carmo foi instituída na Bahia em 1636, sendo apenas de 1709 o início da construção da igreja, que forma um monumental conjunto arquitetônico com o convento e igreja do mesmo nome. A atual igreja, contudo, é posterior a 1788, quando um incêndio destruiu aquela primitiva, sendo inaugurada em 1803 e concluída em meados daquele século. Possui grande valor monumental, compreendendo Convento, Igreja e Ordem Terceira.


Igreja de Santa Barbara

É primeira Igreja Brasileira edificada no bairro da Liberdade, localizada na Rua Lima e Silva, Salvador, Bahia, Brasil. Perto da Paróquia de São Cosme e Damião Padroeiros do Bairro, fundada pelo cardeal Dom Augusto Álvaro da Silva e Monsenhor Sadoc como primeiro pároco, no dia 14 de abril de 1941.
Embora sua igreja seja no bairro da liberdade, mas sua comemoração chamada de Festa de Santa Bárbara acontece no largo do Pelourinho e tem o reconhecimento de Patrimônio Imaterial da Bahia, depois de completar 300 anos de tradição da maior festa negra-religiosa.


Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos

A igreja teve sua construção iniciada em 1704 como uma obra da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos do Pelourinho. É uma construção imponente, à qual se tem acesso por um pequeno adro gradeado, e possui um corpo central em dois pavimentos, coroado por um frontão de empenas em volutas, e ladeado por campanários cujo arremate é um coruchéu em bulbos superpostos. Ao rés-do-chão existem cinco portas, sendo que a central é mais ampla e emoldurada por um discreto frontispício, e acima delas, cinco janelas de delicado desenho.
O interior tem uma rica decoração em entalhes e azulejos pintados com cenas diversas. Os altares são em estilo neoclássico, e ostentam finas estátuas do século XVIII, de Nossa Senhora do Rosário, Santo Antônio de Cartegerona e São Benedito. Nos fundos da igreja existe um antigo cemitério de escravos. Preservando sua história ligada aos negros, a liturgia dos cultos faz uso de música inspirada nos terreiros de Candomblé. Nas datas comemorativas de Santa Bárbara e Iansã a igreja é o ponto central dos festejos.
Atualmente seu estado de conservação inspira cuidados, tendo sido interditada para grandes aglomerações de público.

Igreja da Lapinha

A Paróquia da Lapinha ou Igreja da Lapinha está localizada no bairro da Lapinha, entre os bairros da Soledade e Liberdade em Salvador, capital do estado da Bahia.
Foi construída em estilo mourisco e fundada em 1771. Localizada ao lado do Pavilhão dois de Julho onde se encontra a imagem do Caboclo, símbolo da independência da Bahia, onde inicia-se o cortejo da festa da Independência da Bahia.
Tornou-se conhecida em todo Território Nacional, quando o ex-pároco José de Souza Pinto, mais conhecido como Padre pinto, também artista plástico e bailarino, fez uma apresentação na festa de santos Reis no dia 6 de Janeiro de 2006, trajando roupas do Orixá Oxum e da cultura indígena.



Igreja de São Francisco

Em 1635, é fundada na Bahia a Ordem Terceira dos Franciscanos, com sede no Convento do mesmo nome. A primitiva igreja, de 1644, é demolida em 1686 para a construção de um novo templo, sob plano grandioso do mestre Gabriel Ribeiro, sendo este inaugurado em 1703. O edifício forma com o convento e a igreja de São Francisco um dos mais monumentais conjuntos arquitetônicos da cidade. Sua planta é uma transição entre o partido das igrejas franciscanas (nave única ligada à sacristia transversal por duas passagens) e aquele das igrejas matrizes setecentistas, com corredores laterais. Sua fachada é feita em calcário lavrado com cunhais de arenito é única no país, lembrando o barroco plateresco da América Espanhola. Recuada em relação à fachada do restante do conjunto, possui adro gradeado e dinâmico frontão. Seu primitivo interior barroco é substituído em 1827/1828 por talha neoclássica. O teto da nave de 1831, em caixotão apainelado, é atribuído a Franco Velasco.
Uma das mais ricas e espetaculares igrejas do Brasil. Possui o interior todo recoberto em ouro.

Catedral Basílica

Foi construída no séc. XVII com materiais como ouro, mármore, madeira de jacarandá e marfim de tartaruga. É uma Igreja que mistura os estilos barroco e rococó. A atual Catedral é a quarta igreja e último remanescente do conjunto arquitetônico do Colégio de Jesus. Sua planta é típica das igrejas luso-brasileiras, sendo construída sob projeto do irmão Francisco Dias, chegado à Bahia em 1577. Para construir o colégio segundo o projeto, a igreja estaria no eixo do conjunto, ladeada por dois corpos que se organizariam a partir de um pátio.

Igreja Nossa Senhora da Conceição da Praia

A atual igreja, situada no sopé da montanha que liga à cidade Alta à Baixa, é a terceira construída no local; e todas, sobre o assentamento da primitiva ermida erigida por Tomé de Souza quando da fundação da cidade, em 1549. Em 1623, o templo é elevado à Matriz da Nova Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Praia e, em 1736, as confrarias do Santíssimo Sacramento da Imaculada Conceição decidem reedificá-lo. O projeto, atribuído a Manoel Cardoso de Saldanha é enviado de Portugal para ser executado em lioz. Apesar de inauguradas em 1765, as obras só são concluídas em 1849.A igreja, elevada à categoria de basílica em 1946, abriga a sepultura de Irmã Dulce.

Igreja de São Bento

Construída no séc. XVII. A igreja guarda duas belas imagens em tamanho natural de N. S. das Angústias e do Senhor Morto. Possui uma das maiores bibliotecas do Brasil, com cerca de 300 mil volumes.

Mosteiro de São Bento

O Mosteiro de São Bento implanta-se em pequena colina que ficava "a cavaleiro" de uma das portas da cidade, nos primeiros tempos de sua fundação. A construção atual, com três pavimentos, foi construída ao longo de quatro séculos, e substitui o primitivo mosteiro seiscentista. O ambicioso projeto do mosteiro é atribuído ao Frei Macário de São João, autor de outros edifícios religiosos na cidade. Iniciado no último quartel do século XVII, o mosteiro desenvolve-se em torno de um pátio, com a igreja, em destaque, ocupando uma de suas faces. Esta apresenta planta inspirada na igreja de Gesú, de Roma, com cúpula no cruzamento do transepto e capelas laterais intercomunicantes. Possui galilé superposta por um coro e acesso por arco do triunfo. Na fachada o corpo central, onde está a galilé, saca em relação ao retângulo da edificação e é realçado pelo frontão barroco que substitui um outro, clássico. As torres atuais, que na composição aparecem recuadas, são do final do século passado. O altar-mor, de 1750, foi substituído em 1871 por um novo em mármore. Destaca-se no monumento a sua valiosa biblioteca e acervo de arte sacra.É decorado com belos painéis emoldurados, guirlandas, laços e medalhões pintados por Presciliano Silva. Seu acervo conta com peças de arte sacra dos séculos XVII, XVIII e XIX.

Igreja dos Aflitos

Construída no séc. XVII.

Igreja Nossa Senhora da Piedade

Construída no séc. XVI. Sua cúpula, pintada de cinza deixa aparecer um belo trabalho de mosaico de azulejos que se repete na torre sineira.

Igreja Nossa Senhora da Vitória

Situada na praça Rodrigues Lima, largo da Vitória, em Salvador foi construída pelos portugueses no século XVI.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Ipham), em outubro de 2007, procedeu o tombamento da igreja, medida tomada devido à ameaça da especulação imobiliária na área. A paróquia está localizada no início do Corredor da Vitória, importante ponto turístico da cidade, onde estão o Museu Carlos Costa Pinto, o Museu de Arte da Bahia e o Museu Geológico.
A igreja, a segunda mais antiga do país, a primeira é a igreja da Graça, abriga um grande acervo de imagens barrocas da escola baiana do século XVIII em seu altar.
Foi construída no século XVI e reconstruída em 1808.

Igreja Santo Antonio da Barra

A fundação da igreja ocorreu por volta dos últimos anos do século XVII, na Vila Velha, primeiro assentamento com fins de colonização na cidade. Situado num outeiro, também protegido por legislação federal, o edifício, em alvenaria de pedra e cal, desenvolve-se em nave única, com coro com uma espécie de corredor mais largo que abriga cômodos, na ala esquerda. A sacristia e sala de reuniões ladeiam a capela-mor.

Igreja Nossa Senhora de Santana
Construída em 1967, igreja moderna que está ligada ao sincretismo religioso.

Igreja Nossa Senhora da Luz
Foi construída entre 1949 e 1955, a mando de Manoel Dias da Silva.











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